Marlene Olímpia Querubin

Cascavel, Paraná, 1959

Atriz, diretora de teatro, empresária e proprietária do Circo Spacial. Marlene cursou Engenharia e graduou-se em Marketing. Viveu em Cascavel até a juventude, quando iniciou a vida profissional e artística, exercendo várias atividades na cidade. Estreou como atriz no Circo do Ximbica e no teatro escreveu, dirigiu e atuou em vários espetáculos. Fundou o Grupo de Teatro GTEC e a Federação Paranaense de Teatro, e atuou junto ao Sindicado dos Artistas.  Em 1978, era funcionária da Secretaria de Planejamento da Prefeitura de Cascavel, no Paraná, quando recebeu convite para ser diretora de marketing do Circo Vostok. Em 1983, deixou o cargo para inaugurar o Circo Mágico Anhembi. Em 1985, inaugurou o Circo Spacial com a proposta de ser uma escola itinerante. O Spacial estreou com roupagem moderna e sem animais no picadeiro, apresentando um espetáculo que integrava artes cênicas e artes circenses. Sem nenhuma herança circense, é a primeira mulher não nascida em circo a montar um grande circo no Brasil e é considerada a primeira dama do circo brasileiro, título dado por Beto Carrero em 1995. Em sua carreira de sucesso recebeu prêmios e homenagens pela sua contribuição ao mundo do circo. Além de artista e empresária de diversões é escritora, poetisa, compositora e produtora editorial e musical. É autora das obras Marketing de Circo, Coração na Lona, Momentos Mágicos, Serragem nas Veias e Any a Bailarina. Sempre à frente do seu tempo, é uma mulher visionária e perseverante, além de assumidamente itinerante. Circulou pelo país, mas elegeu a cidade São Paulo a casa do Spacial em temporadas mais longas. Além de participar ativamente da organização de várias entidades em defesa da classe - Abracirco, UBCI (União Brasileira de Circos Itinerantes), Aliança Pró Circo e AACM (Associação de Amigos do Centro de Memória), é representante do circo na Frente Parlamentar Mista em Defesa da Cultura. Como gestora e diretora, trabalha juntamente com os filhos Jacson e Peterson Querubin e seus sete irmãos. Desde 1986, ela vê o surgimento de mais de uma geração que se formou em seu circo a partir dos casamentos entre artistas. Marlene carrega um único sonho: que o circo seja reconhecido como Patrimônio Cultural Brasileiro.

Referências

QUERUBIN, Marlene. Marketing do Circo. São Paulo: Orion, 2003.

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