Um dos mais antigos grupos de circo e teatro contemporâneo em atividade no país, o Circo Udigrudi surgiu em 1982 em Brasília, com a proposta de investigação da linguagem do clown, do teatro experimental e da música. Os atores Marcelo Beré, Luciano Porto, Joana Abreu, Marcelo Augusto, Leo Sykes e Marcio Vieira tocam, cantam e costroem seus instrumentos musicais a partir de materiais reciclados. O Udigrudi surgiu a partir de três grupos que se juntaram para apresentar o espetáculo "Circo Udigrudi". A partir de então Udigrudi se tornou o nome do grupo. Em 1996, a companhia adquiriu uma lona itinerante e apresentou números de malabares, trapézio de voos, passeio aéreo, comédias e dramas do circo-teatro. Com inúmeros prêmios no Brasil e no exterior, o Udigrudi já percorreu 16 estados brasileiros e 15 países. A prova da criatividade, vitalidade e irreverência do grupo pode ser vista nos espetáculos "Lixaranga", Gorgônio e Rapadura"; "A menina dos olhos" (1989-1991); "O colar de contos" e "Hex Gram Histórias do velho e do mundo"(1996); "O Cano" (1998), considerado o maior sucesso da companhia; "Embarque nessa" (2001), "Ovo" (2003) e "Pedro e o Lobo", em parceria com a Orquestra do Teatro Nacional Claudio Santoro e regência do maestro Abel Rocha. Em 2003, o grupo criou e produziu "Gambira Goiaba" e percorreu Brasília e Goiás com os projetos culturais "Satélite", "Arte sob a lona" e "Entrequadras", mostrando um repertório de variedades e encenações do circo-teatro. Participa do Festival Mundial do Circo em Belo Horizonte. Em 2005, realiza oficina de construção de instrumentos musicais com catadores de lixo de Goiás, Brasília e Mato Grosso e desenvolve o projeto Sons do Lixo em parceria com o Ministério da Ciência e Tecnologia. Em 2010, iniciaram turnê internacional com o espetáculo "Devolução Industrial" e comemoraram os 25 anos do grupo.