Piolin
Abelardo Pinto

Ribeirão Preto, São Paulo, 1897 – São Paulo, 1973

Palhaço. Filho de Galdino Pinto e Clotilde Farnesi Pinto, nasceu no Circo Americano, de sua família, e pertence à segunda geração da família Pinto. Estreou como palhaço em 1917 e obteve reconhecimento em 1925 no picadeiro dos Irmãos Queirolo, exibindo-se com o figurino que iria adotar durante toda a sua vida artística: jaquetão colorido, sapatos e colarinhos enormes e uma bengalinha. Piolin foi palhaço durante cinquenta anos e contracenou com todos os palhaços de sua época, entre eles o clown Pinati. Quando os Modernistas da Semana de Arte Moderna (Modern Art Week) de 1922 em São Paulo o elegeram um dos artistas mais criativos da época, não estavam enganados. Embora avessos à tradição nas artes, os modernistas viram no circo e em Piolin a tradição do riso que se impunha como demolidor da ordem. O Circo Piolin-Alcebíades pertencia à dupla de palhaços Piolin-Alcebíades e foi frequentado por muitos intelectuais paulistas e cariocas. Armado em São Paulo nos anos 1910 e 1920 fez extraordinário sucesso e foi considerado a Universidade do Circo, onde muitos artistas se tornaram famosos. Nos anos 40 criou seu próprio circo, que fez sucesso durante duas décadas em São Paulo. Na data de seu nascimento em 27 de março, é comemorado o Dia do Circo. Casou com a comediante Benedita Lopes França. Morreu engasgado com uma bala. Em 1998, os Correios lançaram um selo comemorativo em sua homenagem.

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