Sonia Gray
Sonia Maria de Jesus

Minas Gerais, 1940

Acrobata, trapezista, equilibrista, cantora, atriz caricata, ensaiadora, adaptadora de dramas, comédias e diretora de espetáculos. É filha de Vergílio Adriano e Odila Dias Teixeira Adriano (irmã de Sebastião Coutinho Teixeira, do Gold Star Circus). Atuou em palcos e picadeiros de circos de tiro e circos mambembes, percorrendo as capitais e o interior do país. Iniciou a vida profissional no extinto Circo-Teatro Adriático, que pertencia a seu pai. Em 1956, adotou o nome artístico de La Cubanita e, juntamente com J. Santos, apresentou-se no Programa Circo Bombril da extinta TV Itacolomy, Canal 4, em Belo Horizonte. Posteriormente, ficou conhecida como Sonia Gray. Destacou-se como uma das raras artistas brasileiras a trabalhar com salto “Luiz XV”, em números aéreos - trapézio e corda indiana, como fazia a trapezista Coracy Alciati na década de 1940s. Em 1969, tornou-se uma das donas do Circo do Disparada em sociedade com Joaquim Daniel da Costa (palhaço Disparada), a quem ensinou as artes do picadeiro e com quem conviveu por mais de vinte anos, até 1984, quando o circo encerrou as atividades. Em 2007, foi diretora artística da II Mostra de Artes Circenses do Interior Paulista, contemplada pelo Prêmio Funarte Carequinha de Estímulo ao Circo em 2006. É considerada uma das Mestras das artes circenses, sendo convidada a ministrar oficinas e palestras sobre a Vivência Circense. Merece destaque sua participação no II Festival Internacional de Comicidade Feminina “Esse Monte de Mulher Palhaça”, realizado no Sesc Copacabana, no Rio de Janeiro em 2007.

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