Jean François

Bordeaux, França, 1860 – Santos, São Paulo, 1935

Acrobata e equestre. Filho do casal de saltimbancos franceses Pierre e Marie François. Aos catorze anos trabalhava no Circo Reins na França. Chegou ao Brasil em 1881, casado com casado com Anna Stevanowich e com dois filhos pequenos: Marcus e Stevan François. Aqui, reinaugura o Pavilhão François. Em 1903 a família instala um luxuoso circo no Largo da Sé, em São Paulo. Em 1907, viajam para a Argentina e o Uruguai, trazendo uma tropa de 14 cavalos dos pampas, que passam por intenso adestramento. Jean François transforma seus catorze filhos em jóqueis. Quando as ruas das cidades ainda eram iluminadas a lampião a gás, Jean François importa da Alemanha um gerador de eletricidade Otto e um projetor de filmes Pathé, da França. Em 1916, exibe a “Pantomima aquática” num tanque de 80 mil litros de água instalado no picadeiro. Para estabilizar sua vida com a chegada dos filhos, decide transformar seu circo em um pavilhão exclusivo para a encenação de circo-teatro. Este funciona até 1935, quando Jean François morre. O circo é retomado e mantido em atividade até 1962, pelas mãos de Hilário de Almeida, que se casa com Maria François.

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